sexta-feira, 8 de junho de 2007

Taca a mãe pra ver se quica.

Como começou... mas não exatamente pelo começo!

Se tem alguém que merece uma explicação sobre aquele trecho que diz que o universo conspira contra esse alguém sou eu.

Num passado não muito distante, já desconfiava que uma nuvem negra, enviada do departamento do mau agouro, pairava sobre a minha cabeça, espreitando, transformando as mais simples tarefas numa saga, digna de um melodrama na sessão da tarde.
Detesto, parece drama, mas devo admitir - e ressaltar:Todo indivíduo que tem uma vida regrada, sofre com a poderosa Síndrome do Mau Agouro (Ciclus Catastrofis) .

Numa rápida (e toscamente wikipediana) busca, a fim de entender o motivo pelo qual um SIMPLES carro, conseguiu desequilibrar completamente o meu eu, encontrei o seguinte :
"Na vida há uma 'balança natural', essa 'balança' mantém o equilibrio dos acontecimentos sobre toda a matéria encontrada no universo, sendo animada ou inanimada. Por exemplo: a mesma 'sorte' que trouxe vida à algum ser (no sentido biológico) é a mesma que irá tirá-la. Naturalmente nos perguntamos: Aonde há sorte na morte? Há sorte em quem necessitava de sua morte, como por exemplo microorganismos que se alimentam de matéria orgânica, eles sim tiveram sorte.

Pode parecer sem sentido, mas a sorte de algo ou alguem acaba onde começa a sorte do outro, pois se todos tivessem sorte ao mesmo tempo seria impossível a existência em toda sua essência. Azar então pode ser definido como 'momento em que cedemos sorte à outros'. Caso entendido tais linhas acima, pode-se concluir que o único azar é não conseguir entender a variável sorte."

Primeiro, se eu estive o tempo todo, cedendo a minha escassa sorte à alguém, quem seria esse alguém então? Hã? Hã?
Se uma simples tarefa de cuidar de um carro, que pra completar não é meu, transformou-se numa odisséia, deveria eu, agradecer por ter uma zica concentrada num simples ser inanimado, ou sentar e chorar, pois zica com seres inanimados é o prenúncio do pior?

Eu nunca, nunquinha, desde que obtive minha linda CNH (ui!) , havia recebido uma multa até o belo dia em que, numa bela estrada, numa bela lombada eletrônica com um carro que não era meu.
Como explicar para o dono que, embora eu seja cautelosa com o bem alheio , simplesmente, assim, do nada, ganhei uma multa?!
Que eu fui vítima de abuso de poder de um guarda? Que eu estava ao celular? Havia um caminhão colado? Uma velhinha estava com seu fusca 68 no cruzamento me esperando passar, e eu, tipo assim, acelerei ?
Nããããão, quanto mais eu pudesse tentar consertar, pior seria! Aquilo era uma MULTA!

Sim, eu expliquei, assumi e obviamente paguei.

Observação I - A Missão
Em algum momento da minha vida pensei em " construir" o grande livro das perguntas sem respostas.

Observação II - A Vingança
Eu poderia estar roubando, poderia estar matando, mas não... estive apenas me descabelando.

Observação III - O Casamento
E por acaso eu falei que ela não quica?

Não necessariamente como começou e muito menos como termina...

Dispensando apresentações...

É um saco essa história de explicar quem sou, de onde vim e para onde vou , logo de cara, na primeira postagem.
Não que a intenção seja expressar um eu, misteriosa quer teclar no seu monitor ou um charmoso ar reflexivo e a puta que pariu.
Apenas faltou vontade de me apresentar decentemente, como um blogueiro qualquer e sobrou a necessidade de escrever.
E melhor escrever logo, antes que a vontade desapareça.

A propósito, sejam todos bem vindos!